quarta-feira, 11 de abril de 2012
Dama da corte portuguesa nascida em Castela, cujo drama que a levou à morte, assassinada por motivos políticos, foi imortalizado por Camões em Os lusíadas. Filha ilegítima de um nobre da Galícia, foi para Portugal (1340) como dama de honra de D. Constança, filha do infante espanhol D. Juan Manuel, quando esta se casou com o príncipe herdeiro D. Pedro, filho do rei de Portugal, D. Afonso IV. Na corte tornou-se amante do príncipe herdeiro, que após a morte de Constança (1345), apesar da oposição do rei, casaram-se secretamente. O casal teve quatro filhos e essas crianças e mais a presença em Portugal de seus irmãos Alfonso e Fernando, provocaram intrigas na corte e alimentaram a suspeição do rei D. Afonso, que temia pelos direitos sucessórios de seu neto Fernando, filho de Constança. Numa das ausências de Pedro, conspiradores prenderam-na em Coimbra e o rei ordenou a execução, morte lamentada por Camões e que demonstrou sua indignação em versos imortais. Quando Pedro subiu ao trono (1357) desencadeou sua vingança e mandou executar todos os matadores de sua amada, além de ordenar que os restos mortais dela fossem transportados do mosteiro de Santa Clara para Alcobaça, com pompas reais. O seu drama tornou-se tema de inúmeras peças de teatro, e de outras artes, como a pintura, imortalizando-a como personagem de uma história real de amor.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Origem do Dia dos Namorados (Dia de São Valentim)
A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.