segunda-feira, 22 de julho de 2013
A cerimônia de casamento surgiu na Roma Antiga. O costume da noiva se
vestir especialmente para a cerimônia também veio de lá e se tornou uma
tradição. Em Roma também ocorreram as primeiras uniões de direito e a liberdade
de a mulher se casar por vontade. A benção do sacerdote não era obrigatória;
esses costumes só ficaram oficializados depois do Concílio de Trento, no século
XVI. Já o casamento civil surgiu em 1650, na Inglaterra.
Já o vestido de noiva tem uma história bem recente. De início, as cores
eram variadas: vermelho, estampado e até preto, desde que a roupa fosse
luxuosa. Até porque o casamento era visto como um arranjo comercial e o vestido
da noiva servia justamente, para mostrar à sociedade que as famílias tinham
posses.
Sobre a origem do vestido branco, não há consenso. Registros indicam que
a rainha Mary Stuart, da Escócia foi pioneira e aderiu ao branco no século XVI.
Uma das explicações para a escolha foi que Mary fez uma homenagem à família
Guise, de sua mãe, que tinha a cor branca no brasão.
Outro relato é sobre o casamento da rainha de Médice, da França, no
século XVII. Natural da Itália, Maria usou uma vestimenta branca, com detalhes
dourados e com decote quadrado, causando rebuliço na corte francesa. Apesar da
tradição católica, ela se rebelou contra a estética religiosa que indicava o
uso de cores escuras, geralmente preto, vestidos fechados até o pescoço.
Michelangelo atribuiu o branco do vestido de Maria de Médici à pureza da moça,
que tinha 14 anos. Mas o amor romântico faz com que muitos atribuam a origem do
vestido branco à Rainha Vitória da Inglaterra, no século XIX. Isso porque ela
foi uma das primeiras nobres a se casar por amor e em um esplendoroso traje,
com vestido e véu brancos e sem coroa, o que também foi inédito.
Mary Stuart
Mary Stuart
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